Maria Clara Pacheco é campeã mundial de taekwondo. A jovem venceu a coreana Yu-Jin Kim, na manhã desta sexta-feira (24), e garantiu o ouro no feminino até 57kg.
Com o resultado, o Brasil volta ao topo do mundo 20 anos depois do título de Natália Falavigna, até então único ouro do país na história da competição.
“É uma emoção que não consigo explicar. É a primeira vez ganhando um título tão importante, e que era, realmente, o objetivo do ano. Então, estou muito feliz e gostaria de agradecer a todos que estavam na torcida Maria Clara”, afirmou.
“Mando um abraço especial para a minha mãe, para o meu pai, dedicar essa vitória para o meu treinador que está aqui e tornou tudo possível. E agradecer grandemente à CBTKD e ao Time Brasil por todo o suporte que eles me deram durante esse ano, e nos últimos anos, para que esse ciclo seja o melhor possível”, completou.
Maria Clara chegou ao Mundial como número 1 do ranking e confirmou o favoritismo.
No caminho para a final, a brasileira venceu a portuguesa Leonor Correia, a espanhola Laura Rodriguez Marquina e a chinesa Zongshi Luo.
Em papo com o UOL, antes de embarcar para a China, ela comentou sobre o peso de chegar como a melhor atleta da categoria e as expectativas para o torneio.
“Ser a líder do ranking tem o lado positivo e o negativo. A liderança impacta no chaveamento, e acaba tendo uma luta a menos. Ajuda na parte emocional, de confiança, na parte técnica e tática pelo fato de já ter enfrentado grande parte das meninas. O lado ruim é que chego com a mais visada, vão querer a minha cabeça (risos)”, disse
“Esse é um campeonato que estou sonhando desde 2023. Acredito que estou bem preparada, estou em um ano bom. Sinto que, a cada competição, estou evoluindo. As meninas vão querer a minha cabeça. Entendo as dificuldades, mas entendo que eu tenho condições e que, fazendo tudo certinho, posso ter alguma chance de brigar pelo topo do pódio”, completou. (Folhapress)




