A primavera começa oficialmente nesta segunda-feira (22), e com ela, também chegam previsões de pancadas de chuva para iniciar o período chuvoso no estado. De acordo com a previsão do tempo, as chuvas devem ser mais intensas durante a semana, e calor deve diminuir, até a sexta-feira (26).
Goiás, que estava há meses sofrendo com o período de seca, pode esperar chuvas intensas para os próximos dias, com alerta de possíveis tempestades para 71 cidades goianas, informou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O instituto emitiu um alerta para Goiás com início nesta segunda (22) e válido até a terça (23), para perigo potencial para tempestades em diversas regiões do estado. O alerta pede atenção para o risco de ventos de até 60 khm/h e de chuva intensa com granizo de até 50 mm por dia.
Segundo André Amorim, gerente do Centro de Informações Hidrológicas, Meteorológicas e Geológicas de Goiás (Cimehgo), a previsão para esta semana é resultado da frente fria que avança pelo estado vinda do Sudeste do país.
Essas áreas de instabilidade criam condições favoráveis para a formação de tempestades em Goiás, acompanhadas de rajadas de vento e raios, como alertado pelo Inmet.
Temperaturas estarão mais baixas
Por outro lado, André também destaca uma pequena queda das altas temperaturas registradas no estado nos últimos meses:
“Com a presença de nuvens e a influência da frente fria as temperaturas ficaram menores em relação as que estávamos registrando nos últimos dias”, afirmou.
O Inmet também reforça que, na quarta e quinta-feira, a tendência é de chuvas fracas e isoladas, com declínio mais acentuado das temperaturas no setor sul do Estado, próximo às divisas com Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
Nas demais áreas, as mínimas devem ter leve declínio ou permanecer dentro da normalidade para a época. A partir de sexta-feira, deve predominar tempo firme em todo o Estado.
Como fica a umidade?
Apesar disso, a previsão das duas instituições é que a umidade relativa do ar continue variando de 30 a 85%, e, portanto, ainda pode ficar abaixo do que é considerado como ideal pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 60%.
