quarta-feira , 30 de julho de 2025 @ 19:02

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CMEI Orlando Alves Carneiro está ameaçado de fechamento em Goiânia

O CMEI, um dos maiores da região da Campininha, referência no atendimento à primeira infância na região, corre o risco de ser fechado arbitrariamente pela gestão de Sandro Mabel.

Nesta sexta-feira (25), mães foram barradas na porta da unidade e informadas de que seus filhos haviam sido realocados — sem diálogo, sem reunião prévia com as famílias e sem qualquer respeito ao seu direito de escolha em meio ao semestre letivo em curso.

Ataque à comunidade escolar
Essa não é apenas uma questão administrativa, mas um ataque à comunidade escolar, que exige transparência e respeito. As famílias têm o direito de ser ouvidas e as crianças de ter acesso à educação.

De acordo com Juliana Damando, professora e advogada, o que se vê é uma grave violação do direito à educação dessas crianças e de desrespeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente.

Sem o consentimento das mães
“Houve uma flagrante intimidação por parte de uma força de segurança a mando da prefeitura para impedir a entrada dessas mães com suas crianças. Muitas delas tiveram as suas crianças removidas do CMEI sem o seu consentimento e sem saber para onde haviam sido transferidas”, afirma Juliana.

De acordo com a professora e advogada, as mães “chegaram lá, como de costume, para deixar suas crianças na instituição e poder prosseguir para os seus locais de trabalho, mas foram comunicadas pelas professoras que não estavam autorizadas a recebê-las, devendo portanto se retirarem do local”.

Uso da GCM para intimidar as famílias
“A Guarda Civil Metropolitana (GCM) estava ali para garantir a decisão da prefeitura e intimidar as mães que insistissem em deixar as crianças no CMEI. Enfim, tiveram que voltar para casa porque elas realmente nem sabiam qual a nova localidade em que as crianças haviam sido transferidas.”

“Diante de todos os absurdos que já vem acontecendo, e por terem que perder o seu dia de trabalho, estavam completamente revoltadas e por isso nós viemos em comboio com essas mães aqui para a Defensoria Pública do Estado (DPE-GO) para que elas pudessem fazer suas reclamações”, descreve Juliana.

Fotos: Divulgação

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