sábado , 28 de junho de 2025 @ 21:02

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Foto: Reprodução

Comurg envia ao MP-GO e à Polícia Civil processos com indícios de irregularidades em acordos milionários

A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) encaminhou ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) e à Polícia Civil os primeiros resultados da investigação interna sobre 34 servidores afastados por suspeita de envolvimento em acordos extrajudiciais com valores acima do previsto em gestões anteriores.

Segundo a Corregedoria da Comurg, todos os processos analisados até o momento apontam indícios de ilicitude. Seis procedimentos foram concluídos e já foram enviados às autoridades. A remessa dos demais será feita gradualmente, conforme a apuração de cada caso, como exige a legislação.

Investigações internas identificam possíveis irregularidades

As suspeitas surgiram em fevereiro, quando a assessoria jurídica da Companhia identificou que diversos acordos foram celebrados e pagos em prazos curtos e valores incompatíveis com a realidade, sem justificativa adequada. Os 34 servidores envolvidos foram afastados preventivamente por 60 dias, prazo que foi prorrogado por mais dois meses devido à complexidade das apurações.

Durante o afastamento, os empregados ficaram à disposição da corregedoria para prestar esclarecimentos. Eles retornaram às atividades no último dia 9 de junho, com o fim do prazo legal do afastamento.

Comurg abrirá processos disciplinares e punições podem incluir demissão

A empresa informou que, além de repassar os documentos ao MP-GO e à Polícia Civil, também instaurará Processos Administrativos Disciplinares (PADs). Se confirmadas as irregularidades, os servidores poderão ser punidos com advertência, suspensão ou demissão por justa causa.

“O dinheiro público precisa ser administrado com responsabilidade. Qualquer indício de irregularidade será investigado e os responsáveis terão que responder na Justiça”, afirmou o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel.

Gestão da Comurg promete rigor e transparência

Para o presidente da Comurg, coronel Cleber Aparecido Santos, o caso demonstra o compromisso da atual gestão com a ética, a transparência e o bom uso dos recursos públicos. “Irregularidades não têm espaço na Comurg na nossa administração”, declarou.

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