O senador Davi Alcolumbre (União-AP) foi eleito presidente do Senado Federal neste sábado (1º) com ampla maioria, recebendo 73 dos 81 votos. Ele comandará a Casa até 2027, sucedendo Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Em seu discurso de posse, Alcolumbre destacou a importância da pacificação, do consenso e do protagonismo do Senado frente aos outros poderes e à sociedade.
O novo presidente do Senado enfatizou que a Casa deve atuar como “porta-voz do sentimento dos brasileiros”, buscando facilitar a vida da população e garantindo mais oportunidades e liberdades. No entanto, ressaltou que esse papel pode exigir um posicionamento firme diante do governo, do Judiciário, da mídia e do mercado. “Nem sempre agradaremos a todos”, afirmou.
Apesar de defender um posicionamento assertivo, Alcolumbre também reforçou que sua gestão não será baseada em protagonismo individual, mas sim na construção de consensos dentro do Senado. “Quero ser um catalisador do desejo deste plenário e ajudar a construir consensos que forem necessários para melhorar a vida da população brasileira”, declarou.
A votação expressiva que garantiu a reeleição de Alcolumbre demonstra seu amplo respaldo político dentro do Senado. Ele comparou o resultado com sua primeira eleição para a presidência da Casa, em 2019, quando obteve 42 votos. “Esse amplo apoio demonstra que o Senado Federal está unido e sabe a direção na qual pretende caminhar”, pontuou.
O placar final da votação foi:
- Davi Alcolumbre (União-AP): 73 votos – eleito
- Astronauta Marcos Pontes (PL-SP): 4 votos
- Eduardo Girão (Novo-CE): 4 votos
Com uma base de apoio abrangente, composta por partidos da base governista e da oposição, Alcolumbre assume o desafio de conduzir o Senado em um período de intensos debates políticos e decisões cruciais para o país.
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