O bilionário Elon Musk voltou a gerar polêmica nesta quarta-feira (5/6) ao sugerir, em uma publicação nas redes sociais, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria alguma relação com o escândalo envolvendo Jeffrey Epstein — acusado de comandar uma rede internacional de tráfico sexual de menores.
Sem apresentar provas, Musk insinuou que nomes poderosos teriam sido poupados das investigações. “Não é hora de parar de fingir que alguns nomes foram esquecidos nas investigações? O público merece saber toda a verdade”, escreveu, ao responder uma postagem que mencionava Trump como um dos possíveis associados de Epstein.
A declaração teve grande repercussão e dividiu opiniões. Aliados de Trump classificaram a fala como irresponsável e sugeriram motivações políticas por trás da acusação. A equipe jurídica do ex-presidente avalia medidas legais contra o empresário. Por outro lado, opositores de Trump alegam que a fala reacende a necessidade de investigação mais ampla sobre seus vínculos com Epstein.
Embora Trump afirme ter rompido com Epstein anos antes da prisão do financista, registros mostram que os dois mantiveram contato nos anos 1990 e chegaram a frequentar eventos sociais juntos. Epstein morreu em 2019, em uma prisão federal, em circunstâncias ainda cercadas de suspeitas.
A fala de Musk surge em meio a um ambiente político tenso, com Trump se movimentando para as eleições presidenciais de 2026. Musk, por sua vez, tem adotado posicionamentos públicos cada vez mais frequentes, criticando diferentes setores do cenário político americano.
A acusação aumenta a pressão sobre o Judiciário e coloca o caso Epstein novamente em evidência.
