O Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC) anunciou nesta segunda-feira (21) uma mudança significativa em suas diretrizes: a partir de 1º de agosto, mulheres transgênero estarão proibidas de competir em categorias femininas representando o país nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
A nova política segue uma ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump, que determina a exclusão de pessoas do sexo biológico masculino de esportes e espaços exclusivos para mulheres. Em comunicado à Equipe EUA, o USOPC afirmou ter a obrigação de cumprir as diretrizes federais e destacou que a medida busca garantir “ambientes de competição justos e seguros para mulheres”, sem mencionar diretamente atletas transgênero.
A decisão provocou reação em outras entidades esportivas, como a USA Fencing, federação de esgrima dos EUA, que também revisou sua política de inclusão. A partir de agora, atletas trans, não-binários, intersexo e homens transgênero poderão competir apenas em categorias masculinas. A medida está amparada na Lei Ted Stevens Olympic & Amateur Sports Act, que regulamenta a elegibilidade de atletas em esportes olímpicos e amadores no país.
A mudança deve intensificar o debate sobre inclusão, identidade de gênero e equidade nas competições esportivas de alto rendimento nos Estados Unidos.