A Justiça Federal do Amazonas condenou o ex-presidente da Funai, Marcelo Augusto Xavier da Silva, a 10 anos de prisão em regime fechado por promover perseguições e divulgar acusações falsas contra servidores públicos, lideranças indígenas e um procurador da República.
Xavier, que comandou a Funai entre 2019 e 2022, durante o governo Bolsonaro, também perdeu o cargo de delegado da Polícia Federal e deverá pagar indenização mínima de R$ 50 mil a cada vítima.
Segundo o Ministério Público Federal, ele abriu inquéritos e usou a Polícia Federal de forma política para perseguir servidores e lideranças Waimiri Atroari, além de entidades ambientais. O caso foi arquivado em 2021 por “falta de indícios investigativos”.
A decisão ainda cabe recurso. A defesa de Xavier não se manifestou.
Foto: Reprodução/ Agência Brasil