Nesta quinta-feira (13), o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi preso durante uma operação da Polícia Federal que investiga um esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões do órgão.
Stefanutto havia sido afastado do cargo e demitido em abril, quando o escândalo de fraudes no INSS veio à tona.
As investigações, feitas pela Polícia Federal em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), descobriram um esquema criminoso que desviou benefícios sem a autorização dos segurados.
As fraudes envolviam, por exemplo, a inscrição irregular de aposentados e pensionistas em entidades, com descontos indevidos de mensalidades associativas. Estima-se que esse esquema tenha causado um desvio de aproximadamente R$ 6,3 bilhões.
A defesa
Em nota, a defesa de Stefanutto afirmou que não teve acesso ao teor da decisão e que “segue confiante, diante dos fatos, de que comprovará a inocência dele ao final dos procedimentos relacionados ao caso”.
Segue a nota:
“A defesa do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, vem a público esclarecer que:
Não teve acesso ao teor da decisão que decretou a prisão dele; Trata-se de uma prisão completamente ilegal, uma vez que Stefanutto não tem causado nenhum tipo de embaraço à apuração, colaborando desde o início com o trabalho de investigacao; Irá buscar as informações que fundamentaram o decreto para tomar as providências necessárias; Segue confiante, diante dos fatos, de que comprovará a inocência dele ao final dos procedimentos relacionados ao caso”.







