A expectativa pelo voto do ministro Luiz Fux marca a sessão desta quarta-feira (10/9) da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que julga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus na Ação Penal 2.668, sobre a suposta tentativa de golpe para mantê-lo no poder.
Bolsonaristas veem em Fux a chance de um posicionamento diferente do relator Alexandre de Moraes, lembrando que, em abril, ele já divergiu de Moraes em caso emblemático: a condenação da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, conhecida como Débora do Batom, que pichou a estátua da Justiça com a frase “perdeu, Mané”.
Na ocasião, Fux pediu vista, suspendeu o julgamento e depois votou para reduzir a pena de 14 anos para 1 ano e 6 meses de prisão, além de multa. Ele justificou: “Em determinadas ocasiões, me deparo com uma pena exacerbada. Foi por isso que pedi vista do caso.”
Até agora, Moraes e Flávio Dino votaram pela condenação dos réus, com Dino defendendo penas menores para alguns, como os generais Paulo Sérgio Nogueira, Augusto Heleno e o deputado Alexandre Ramagem.