Em uma declaração conjunta divulgada na madrugada desta terça-feira (17), os líderes do G7 apontaram o Irã como a principal fonte de “instabilidade e terror” no Oriente Médio. O grupo também reforçou que o país persa “nunca poderá ter uma arma nuclear”, demonstrando preocupação com o avanço do programa nuclear iraniano.
A cúpula deste ano acontece no Canadá e reúne os líderes das sete maiores economias industrializadas do mundo: Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão. A União Europeia também participa como observadora permanente.
No documento, os líderes reiteram o apoio à segurança de Israel e defendem o direito do país de se proteger diante das ameaças regionais. “Reafirmamos nosso compromisso com a paz e a estabilidade no Oriente Médio. Israel tem o direito de se defender. Nosso apoio à sua segurança permanece inabalável”, destaca a nota.
A declaração também faz um apelo por um cessar-fogo em Gaza e por uma solução que leve à redução das hostilidades em toda a região. O G7 enfatizou ainda a importância da proteção de civis, destacando o impacto humanitário dos recentes conflitos.
Além da questão militar e política, o grupo expressou preocupação com os possíveis reflexos econômicos do conflito. Os líderes afirmaram que permanecerão atentos aos efeitos das tensões sobre os mercados internacionais de energia e que estão dispostos a adotar medidas para garantir a estabilidade do setor.
Apesar de rumores de que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, hesitaria em endossar o documento, a versão final foi assinada com a aprovação dele.
O posicionamento do G7 surge num momento delicado para a geopolítica global, reforçando a pressão internacional sobre o Irã e destacando a busca por uma solução diplomática para conter a escalada de violência no Oriente Médio.