O Hamas informou nesta quarta-feira (15/01) que aceitou uma proposta de cessar-fogo mediada por Catar e Egito para encerrar o conflito na Faixa de Gaza, que já dura mais de 15 meses e causou mais de 45 mil mortes.
Em comunicado, o grupo afirmou que a decisão visa proteger a população de Gaza e conter o que chamou de “agressão sionista” e “guerra genocida”.
Acordo de cessar-fogo: principais pontos
O acordo, que ainda não foi oficializado, prevê:
- Fase inicial: seis semanas de cessar-fogo e retirada gradual das tropas israelenses de Gaza.
- Troca de prisioneiros: libertação de reféns pelo Hamas em troca de palestinos detidos em Israel.
- Governo alternativo em Gaza: exclusão do Hamas de um futuro governo na região e planos de reconstrução.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, destacou que o plano foi resultado de intensas negociações. Já o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, associou o acordo à sua eleição e reafirmou o compromisso de promover a paz na região.
O acordo enfrenta críticas dentro de Israel. O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, classificou o pacto como “terrível” e ameaçou abandonar o governo caso ele seja aprovado.
(Com informações da Agência Brasil)