Dois alpinistas profissionais se uniram na manhã desta segunda-feira (23/6) à equipe de resgate que tenta localizar a brasileira Juliana Marins, desaparecida desde sábado (21/6) após cair em uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.
Reforço especializado chega ao local do acidente
Segundo familiares, os alpinistas carregam equipamentos específicos para resgates em áreas de desfiladeiros e encostas íngremes, oferecendo o suporte técnico que a operação carecia até o momento. A expectativa é que a experiência dos profissionais acelere o avanço até o ponto onde Juliana foi vista pela última vez.
A jovem estaria a aproximadamente 600 metros abaixo da trilha original, em uma região de difícil acesso e com terreno extremamente instável. Até agora, os socorristas haviam conseguido descer apenas 250 metros, enfrentando forte neblina e condições climáticas adversas.
As buscas seguem sendo prejudicadas pela baixa visibilidade e riscos de deslizamentos, características comuns nesta época do ano na região. A equipe local já precisou interromper os trabalhos em dois momentos, incluindo na tarde desta segunda-feira, devido às condições climáticas.
Em publicações no perfil oficial da campanha (@resgatejulianamarins), familiares reforçam o apelo por mais profissionais qualificados e denunciam a falta de estrutura e planejamento por parte das autoridades locais.
Eles também desmentiram informações divulgadas por órgãos oficiais da Indonésia e pela própria Embaixada do Brasil em Jacarta, que afirmavam que Juliana havia recebido água e alimentos. Segundo a família, os socorristas ainda não conseguiram chegar até ela.
Perfil da vítima
Juliana Marins, natural de Niterói (RJ), tem 28 anos e está em um mochilão pela Ásia desde fevereiro. Formada em Publicidade pela UFRJ e praticante de pole dance, ela vinha documentando a viagem em suas redes sociais antes do acidente.
