A nimesulida é um anti-inflamatório popular no Brasil, amplamente utilizado para aliviar dor, febre e inflamação. No entanto, seu uso excessivo ou prolongado pode causar sérios danos ao fígado, rins e coração. Essa preocupação levou à sua proibição em diversos países, como Estados Unidos, Canadá, Japão, Espanha e Irlanda.
Na Irlanda, por exemplo, a venda da nimesulida foi suspensa em 2007 após registros de casos graves de falência hepática, alguns exigindo transplante. A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) chegou a revisar a segurança do medicamento e, apesar de não bani-lo completamente, restringiu seu uso apenas para dores agudas e cólicas menstruais, e apenas quando outras opções falharam.
O principal problema da nimesulida é seu potencial de toxicidade hepática, especialmente em tratamentos prolongados. Estudos apontam que mesmo o uso por poucos dias pode levar a danos no fígado. Além disso, a droga pode aumentar o risco de úlceras gástricas, hemorragias, doenças cardiovasculares e insuficiência renal, tornando seu uso arriscado para muitos pacientes.
No Brasil, apesar desses riscos, a nimesulida continua sendo amplamente vendida. Especialistas defendem uma regulamentação mais rígida, limitando a venda e aumentando a conscientização sobre seus perigos.
O uso da nimesulida deve ser feito sob prescrição médica e pelo menor tempo possível, evitando complicações graves para a saúde.
