Ex-prefeito tentou fazer um balanço de sua gestão, marcada por crises política e administrativa
Rogério Cruz deixa a prefeitura de Goiânia com a leitura de um discurso de 11 páginas, em que tentou fazer um balanço das entregas realizadas em seu mandato, fez uma mea-culpa diante dos problemas administrativos e desejou sorte ao novo prefeito. “Não acertamos sempre. Mas também não erramos em tudo”, disse.
Seu mandato foi marcado por desgastes, crises política e administrativa. Ele assumiu a prefeitura após a trágica morte do prefeito eleito Maguito Vilela, vítima da Covid-19. Enfrentou nos primeiros meses o rompimento com o MDB, de Daniel Vilela, filho de Maguito, e viu a gestão ser esvaziada por emedebistas e outros aliados.
De lá pra cá, ele enfrentou a crise do lixo, a crise da saúde, trocas consecutivas de secretários, prisão de secretário e servidores da saúde, greve de servidores da educação, da saúde, paralização dos anestesistas conveniados, rompimento de contratos com prestadores de serviço e por aí vai.
Quatro anos conturbados e com rejeição elevada. O resultado veio na eleição, em que ficou em penúltimo lugar na disputa, com apenas 3,14% dos votos.