segunda-feira , 28 de abril de 2025 @ 03:47

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Foto: José Cruz

Deputado Sóstenes Cavalcanti pede assistência religiosa para réus do 8 de janeiro

O deputado federal Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ) solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para que réus dos atos de 8 de janeiro recebam assistência religiosa, inclusive os que cumprem prisão domiciliar.

O pedido foi feito no processo de Débora Rodrigues dos Santos, cabeleireira acusada de vandalizar a estátua da Justiça com a frase “Perdeu, mané”. Sóstenes, aliado do pastor Silas Malafaia, argumenta que o direito à assistência religiosa está garantido pela Constituição e pela Lei de Execução Penal (LEP).

Situação de Débora Rodrigues

No dia 28 de março, Moraes autorizou Débora a deixar o presídio e cumprir prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. Ela está proibida de usar redes sociais e manter contato com outros investigados. Caso descumpra as regras, poderá voltar à prisão.

Julgamento e pena

O julgamento de Débora começou, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Luiz Fux. Antes da suspensão, Moraes votou para condená-la a 14 anos de prisão em regime fechado. A pena foi definida pela soma dos seguintes crimes:

  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito – 4 anos e 6 meses
  • Golpe de Estado – 5 anos
  • Associação criminosa armada – 1 ano e 6 meses
  • Dano qualificado – 1 ano e 6 meses
  • Deterioração de patrimônio tombado – 1 ano e 6 meses

As penas para réus do 8 de janeiro variam entre 14 e 17 anos, com base na acusação de crimes de autoria coletiva.

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