A equipe Rassilianos, da Escola do Futuro de Goiás Luiz Rassi, em Aparecida de Goiânia, conquistou o segundo lugar na categoria Cliff Hanger durante a etapa regional do campeonato de robótica promovido pela FIRA — Federação Internacional de Associações de Esportes Robóticos. A competição foi realizada no último fim de semana, em Goiânia.
Com o resultado, os estudantes asseguraram vaga na etapa nacional do torneio, que acontecerá de 21 a 23 de novembro, em São Luís, no Maranhão. Caso avancem, eles poderão representar Goiás na final mundial da FIRA, prevista para ocorrer em Daegu, na Coreia do Sul.
Destaque goiano na tecnologia e inovação
A EFG Luiz Rassi, unidade de ensino técnico vinculada ao Governo de Goiás, participou da etapa regional com duas equipes — Rassilianos Alfa e Rassilianos Beta — nas categorias Cliff Hanger, Cabo de Guerra e Missão Impossível. Cada equipe contou com quatro alunos e foi orientada por professores especializados em robótica e cultura maker.
Na modalidade em que se destacaram, os alunos programaram robôs capazes de empurrar o adversário para fora da arena, superando obstáculos e desafios físicos. O robô da Rassilianos chegou a puxar 15 kg, o que garantiu uma pontuação superior às demais equipes da chave.
Educação técnica que transforma
Segundo o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto, o desempenho dos alunos comprova o impacto positivo dos investimentos em educação técnica no estado.
“A vitória mostra que Goiás está formando talentos com competência, inovação e protagonismo estudantil”, afirmou o secretário.
O coordenador das equipes, Igor Matheus, destacou a união e o esforço dos estudantes: “O comprometimento dos novos integrantes e o apoio da escola foram fundamentais para o excelente resultado”.
Projetos que geram oportunidades
As equipes fazem parte do Grupo de Cultura Maker e Extensão da EFG Luiz Rassi, que incentiva o aprendizado prático, a criatividade e a participação em eventos nacionais e internacionais. Em 2024, a escola já havia chegado à final mundial da FIRA, também realizada no Brasil.
Para o diretor da escola, Vinícius Seabra, esse desempenho reforça a importância dos projetos de extensão na formação dos alunos. “Consolidar essa cultura de inovação é parte essencial da nossa missão”, disse.