A Meta, dona do WhatsApp, negou nesta quarta-feira (18) que compartilhe dados de usuários com o governo de Israel, após o Irã acusar o aplicativo de espionagem. A televisão estatal iraniana orientou a população a remover o app dos celulares, alegando coleta de dados pessoais e repasse ao “inimigo sionista”.
“Todas as mensagens no WhatsApp são criptografadas de ponta a ponta. Nem mesmo o WhatsApp pode acessá-las”, afirmou a empresa, ressaltando ainda que não fornece informações a governos e que publica relatórios de transparência há mais de dez anos.
A Meta expressou preocupação com o uso de “informações falsas” para justificar bloqueios de seus serviços, especialmente durante o período de conflito.
O governo iraniano vem impondo restrições temporárias ao acesso à internet desde a última sexta-feira (13), quando começaram os ataques cruzados com Israel. Além disso, funcionários públicos foram orientados a não utilizar dispositivos conectados à internet, incluindo smartphones e laptops.
O Irã e Israel entraram no sexto dia de tensão no Oriente Médio.
