A Igreja Católica tem um novo líder: o cardeal Robert Francis Prevost, eleito nesta quinta-feira (8/5) como o sucessor do papa Francisco. Natural de Chicago, nos Estados Unidos, Prevost se torna o primeiro papa americano da história e assume o comando da Igreja em um momento de importantes desafios internos e sociais.
Experiência missionária e ligação com a América Latina
Prevost é conhecido como o “pastor de duas pátrias” por sua atuação como missionário no Peru nos anos 1980. Lá, aprendeu espanhol e desenvolveu uma forte conexão com a realidade da Igreja na América Latina, o que reforça sua imagem como um líder próximo dos fiéis e sensível às causas sociais do continente.
Liderança no Vaticano e visão pastoral
Antes de ser eleito papa, Prevost ocupava o cargo de prefeito do Dicastério para os Bispos, órgão responsável pela nomeação de bispos em todo o mundo. A função o colocou no centro das decisões estratégicas da Igreja e evidenciou sua capacidade de liderança global.
Em entrevista recente ao site do Vaticano, Prevost resumiu sua visão sobre o papel pastoral dos líderes católicos:
“O bispo é chamado autenticamente para ser humilde, para estar perto das pessoas que ele serve, para caminhar com elas e viver a mensagem do Evangelho no meio de sua gente.”
Perfil progressista e espiritualidade agostiniana
O novo papa representa uma ala mais progressista da Igreja americana, com abertura ao diálogo sobre imigração, justiça social e inclusão. Sua formação na ordem dos agostinianos reforça seu perfil espiritual e missionário, unindo reflexão teológica à prática pastoral.
Com uma trajetória marcada pela simplicidade, diálogo e dedicação aos mais vulneráveis, o papa Leão XIV — como será chamado — inicia um novo capítulo na história da Igreja Católica.