➡️ Como aconteceu
A Controladoria-Geral do Estado (CGE) e a Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra) identificaram a possível fraude no contrato entre o governo e a empresa do Distrito Federal, via Goinfra.
As informações foram repassadas ao governador, que determinou encaminhamento das provas para Polícia Civil.
➡️ O esquema
O contrato que motivou a investigação envolvia a reforma e manutenção de 26 prédios públicos do Governo de Goiás, com valor estimado de R$ 28 milhões.
As apurações apontaram um prejuízo de mais de R$ 10 milhões aos cofres públicos, com indícios de pagamentos antecipados indevidos, superfaturamento e demolições que não eram necessárias para justificar notas fiscais fraudulentas.
➡️ 15 pessoas presas
A Operação Obra Simulada já cumpriu 114 mandados judiciais, incluindo 15 de prisão temporária, 24 de busca e apreensão, além de bloqueios de bens e quebras de sigilo bancário, fiscal e telemático.
➡️ Vissotto pode responder por associação criminosa
Entre os alvos da operação está Lucas Vissotto, ex-presidente da Goinfra, exonerado em abril de 2024 pelo governador. Ele e outros investigados poderão responder por crimes como associação criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro e fraudes. As ações são realizadas em Goiânia, Anápolis e no Distrito Federal.
➡️ “Não passo pano”, diz Caiado
“A gestão estadual mantém tolerância zero com desvios de conduta no uso do dinheiro público e continuará colaborando para que os fatos sejam rigorosamente apurados e os responsáveis, devidamente punidos”, destaca o comunicado. A gestão do governador Ronaldo Caiado reafirmou ainda que “não ‘passa pano’ para ninguém e não há possibilidade de segunda chance”, finalizou.
Foto: Reprodução/Redes Sociais