O ex-presidente da República e ex-senador Fernando Collor de Mello teve a prisão imediata determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (24/4). A decisão ocorre após a rejeição do segundo recurso apresentado pela defesa.
Condenação e cumprimento da pena
Collor foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão em regime fechado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A pena está relacionada a um esquema de propinas na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.
Esquema de corrupção
Segundo o STF, Collor recebeu cerca de R$ 20 milhões em vantagens indevidas para facilitar contratos entre a BR Distribuidora e a UTC Engenharia. Em troca, ele teria usado sua influência política para indicar e manter diretores na estatal.
Envolvimento de empresários
A investigação apontou que os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos atuaram ao lado de Collor para viabilizar os acordos irregulares.
Decisão imediata
Apesar de uma sessão virtual estar marcada para esta sexta-feira (25/4) para referendar a decisão, o STF afirmou que isso não impede o início do cumprimento da pena. A defesa de Collor declarou surpresa, mas confirmou que ele irá se apresentar às autoridades.
Resumo em tópicos:
• Fernando Collor é condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.
• Recebeu R$ 20 milhões para facilitar contratos da BR Distribuidora.
• Prisão determinada por Alexandre de Moraes após rejeição de recurso.
• STF confirma início imediato da pena.
• Empresários também envolvidos no esquema.