Um paciente de 59 anos, que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Morrinhos, entrou em surto psicótico, desligou os aparelhos do leito, quebrou a janela do banheiro e usou um pedaço do vidro quebrado para fazer uma enfermeira refém.
Os funcionários da unidade tentaram conter o homem, mas não conseguiram. A Polícia Militar foi acionada e, durante a tentativa de imobilização, um policial disparou contra o paciente, que morreu no local. Ele estava internado há três dias para tratamento de problemas renais e não possuía histórico de surtos psicóticos.
Luiz Henrique Dias, filho de Luiz Cláudio Dias, morto dentro do Hospital Municipal de Morrinhos, questiona ações da polícia e da unidade de saúde.
Em um vídeo publicado após o episódio, o filho de Luiz Cláudio critica a divulgação de imagens do surto psicótico antes mesmo de informar os familiares.
Depois, uma nota assinada pela família, fala da condição de saúde do pai: paciente renal crônico, diabético, debilitado por pneumonia, em estado de extrema fragilidade.
E considera a reação policial como “desproporcional e cruel“.
A Polícia Militar informou que foi executado o protocolo para o gerenciamento deste tipo de crise com refém, mas a arma foi disparada no momento da imobilização, atingindo o abdômen do paciente.