terça-feira , 17 de junho de 2025 @ 17:42

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Policiais penais e profissionais da saúde são afastados por suspeita de envolvimento com detentas na CPP de Aparecida de Goiânia

Dois policiais penais foram afastados de suas funções por suspeita de envolvimento sexual com detentas da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia. Além deles, um médico e um enfermeiro também foram desligados de suas atividades na unidade prisional, com contratos encerrados pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia. Uma das detentas envolvidas foi transferida para um presídio em Inhumas. As investigações estão em andamento.

A Polícia Penal recebeu a denúncia e, após ouvir profissionais e detentas, decidiu pelo afastamento dos agentes prisionais no dia 28 de janeiro. Em documento assinado por Josimar Pires Nicolau do Nascimento, diretor-geral da Polícia Penal, foi destacado que os depoimentos apresentaram “narrativas de supostas práticas ilícitas e irregulares que causam espanto”.

Um dos policiais penais foi afastado por seis meses, tendo sua identidade funcional e arma recolhidas. O segundo agente foi afastado por 30 dias. Ambos terão os salários mantidos durante o período de afastamento.

O presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema de Execução Penal no Estado de Goiás (Sinsep), Maxsuell Miranda Das Neves, ressaltou a importância da presunção da inocência, mas afirmou que, caso sejam comprovadas as irregularidades, os envolvidos devem ser punidos conforme determina a lei.

A Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.

Foto: Reprodução | Redes Sociais

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