O Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica com diretrizes para a população que vive próxima ao Rio Tocantins, onde a Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), desabou. Durante o colapso, caminhões carregados com agrotóxicos e ácido sulfúrico caíram no rio, gerando preocupação sobre uma possível contaminação da água. Até o momento, segundo o Ministério, não há indícios de poluição, mas o monitoramento segue ativo.
Recomendações para profissionais de saúde e população
Para profissionais da vigilância em saúde ambiental
• Identificar áreas de risco potencial de contaminação.
• Emitir alertas sobre restrição de uso da água em regiões afetadas.
• Monitorar resíduos de agrotóxicos na água para consumo humano.
• Criar estratégias de comunicação de risco para a população (exemplo: uso de grupos de WhatsApp por agentes de saúde).
Para profissionais da Rede de Atenção à Saúde
Devem estar preparados para avaliar pacientes com sintomas de intoxicação química, como:
✅ Contato da água com boca, pele ou olhos.
✅ Queimação na boca e garganta.
✅ Dor de cabeça, confusão mental, náuseas e vômito.
✅ Fraqueza muscular, tremores e cãibras.
✅ Dificuldade respiratória e alterações cardíacas.
✅ Irritação nos olhos, na pele e queimaduras.
✅ Febre sem infecção e alterações nos rins e fígado.
Para a população em geral
🚫 Evite contato direto com a água do Rio Tocantins.
🚫 Não utilize a água para consumo ou lazer até liberação oficial.
📢 Acompanhe os comunicados das autoridades.
⚠️ Se houver contato com a água contaminada, procure atendimento médico imediatamente.
🚑 Em casos graves, acione o Samu pelo 192.
❌ Se ingerir água contaminada, não provoque vômito.
O Ministério da Saúde reforça a necessidade de precaução e monitoramento contínuo. A população deve permanecer atenta às recomendações das autoridades para evitar riscos à saúde.
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