No dia 25 de janeiro de 2019, uma tragédia marcou a história do Brasil. O rompimento da barragem em Brumadinho (MG) matou 272 pessoas, incluindo duas mulheres grávidas. Seis anos depois, as cicatrizes continuam. Nas famílias e no meio ambiente.
Helena Taliberti, mãe de Camila e Luiz, vítimas da tragédia, compartilha a dor e a luta por justiça. “Não foi uma morte normal e, por isso, não é um luto normal. É muito dolorido, porque podia ter sido evitado. Minha força vem da união com outras vítimas e da solidariedade de tantas pessoas. Até hoje recebo mensagens de apoio. Isso me inspira a continuar lutando por um futuro melhor”, desabafa Helena, presidente do Instituto Camila e Luiz Taliberti (ICLT).
A perda de seus filhos, do genro e do neto que estava por nascer impulsionou Helena a criar o ICLT, que trabalha na defesa de direitos humanos, empoderamento de mulheres e preservação ambiental.
A busca por justiça une o instituto à Associação dos Familiares das Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem em Brumadinho (Avabrum), ampliando a voz de quem clama por responsabilidade e transformação.
(Com informações da Agência Brasil)
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