A Secretária de Estado da Cultura de Goiás, Yara Nunes, rebateu nesta segunda-feira (31/03) informações falsas sobre a demolição do Cavalhódromo de Pirenópolis. O espaço já estava interditado desde 2021 pelo Corpo de Bombeiros e Defesa Civil devido a graves problemas estruturais que colocavam em risco a segurança do público.
Cavalhódromo interditado por risco de desabamento
Construído em 2006, o Cavalhódromo nunca obteve Habite-se ou autorização para uso do solo. Laudos técnicos apontaram rachaduras, ferrugem e desgaste avançado, tornando o espaço inviável para eventos como as tradicionais Cavalhadas. “O prédio estava condenado, sem condições de uso”, destacou Yara Nunes.
Novo projeto garantirá segurança e preservação da cultura
Com um investimento de R$ 30 milhões, o Governo de Goiás está reconstruindo o Cavalhódromo com um projeto que alia segurança e tradição. O novo espaço contará com três entradas para cristãos, mouros e mascarados, além de estrutura que permitirá uso durante todo o ano.
A obra, conduzida pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), tem acompanhamento técnico e participação da comunidade local. “Estamos preservando a cultura das Cavalhadas e garantindo um espaço seguro para todos”, afirmou Yara.
Por que a demolição era necessária?
Desde a interdição, os eventos foram transferidos para o Módulo Esportivo de Pirenópolis. “As Cavalhadas já não aconteciam no Cavalhódromo. A demolição foi essencial para garantir um novo espaço seguro e adequado”, explicou a secretária.