Um iPad enterrado na areia do Rio Tâmisa por mais de cinco anos foi a chave para resolver uma complexa investigação sobre uma rede de crime organizado internacional. O dispositivo levou à condenação de três criminosos envolvidos em assaltos e uma tentativa de assassinato no Reino Unido.
Descoberta inesperada e provas cruciais
O tablet foi encontrado por um policial com um detector de metais, coberto de lama, mas ainda contendo um cartão SIM funcional. A perícia conseguiu recuperar dados de chamadas e e-mails, revelando conexões entre Louis Ahearne, Stewart Ahearne e Daniel Kelly, suspeitos de envolvimento em crimes como:
- Roubo de um vaso da dinastia Ming em um museu da Suíça
- Assalto a um apartamento de luxo no sudeste da Inglaterra
- Tiroteio na casa de um comediante em Londres
As provas obtidas no iPad ligaram os suspeitos aos crimes e expuseram um plano de assassinato. Registros de compras na Amazon e no eBay revelaram a aquisição de telefones descartáveis usados no planejamento.
Declaração inesperada levou à descoberta
Durante a investigação, um dos acusados, Louis Ahearne, mencionou que um dos suspeitos, Daniel Kelly, havia descido do carro perto do Rio Tâmisa. A polícia então suspeitou que algo importante pudesse ter sido descartado ali. Essa pista resultou na busca e recuperação do iPad, peça-chave para solucionar o caso.
Condenação e impacto da descoberta
O iPad forneceu as provas definitivas para a condenação dos três homens por conspiração para assassinato. A sentença será anunciada no dia 25 de abril.
O detetive Matthew Webb, responsável pela investigação, destacou a importância da descoberta:
“As pessoas ficaram pasmas. Quando soubemos do iPad, sabíamos que tínhamos encontrado a peça que faltava no quebra-cabeça.”