O governo do Distrito Federal fechou temporariamente o Jardim Zoológico de Brasília, a partir desta quarta-feira (28), após a identificação de duas aves mortas nas dependências do local. Os casos envolvem um pombo e um marreco irerê, que são animais de vida livre e não fazem parte do plantel do zoológico.
Amostras dos animais foram recolhidas pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e serão enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para análise de possíveis casos de gripe aviária.
“Reforçamos que não há nenhum outro caso suspeito registrado até o momento, seja entre animais de vida livre ou outras aves no Distrito Federal. A Seagri-DF é o órgão responsável pela sanidade animal no DF e conduzirá toda a investigação, seguindo os protocolos nacionais desenvolvidos pelo Mapa [Ministério da Agricultura e Pecuária]”, informou a pasta, segundo a qual não há prazo para a reabertura do Zoo aos visitantes.
Segundo o órgão, o fechamento preventivo segue os protocolos de biossegurança e tem como objetivo proteger a saúde dos animais, dos colaboradores e dos visitantes. A reabertura do parque será avaliada assim que os resultados laboratoriais forem concluídos e não houver risco à saúde pública.
A Seagri-DF também reforçou que não há nenhum outro caso suspeito registrado até o momento no Distrito Federal, tanto em animais silvestres quanto em planteis domésticos e comerciais. “Além disso, não há risco à saúde humana no consumo de carne de frango e ovos devidamente inspecionados”, lembrou a pasta.
Nesta terça-feira (27), em audiência pública Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, o ministro da Agricultura e Pecuária Carlos Fávaro afirmou que o foco em questão está controlado e que o país aguarda o prazo de 28 dias sem novos registros para se autodeclarar livre da doença.
Após o aparecimento do foco, 24 países decidiram suspender a importação de carne e ovos do Brasil por questões sanitárias. Desses, 13 decidiram suspender a compra apenas das aves e ovos produzidos no Rio Grande do Sul. (Agência Brasil)